07 julho, 2013

cenas que nem eu entendo

o peso da minha própria existência compele-me a querer desistir; simplesmente não o faço por instinto de sobrevivência. mas é um peso terrível que não consigo tirar do peito. estou a cansar-me aos poucos e poucos. a desgastar-me até rebelar-me outra vez contra mim mesma. simplesmente não sei viver. simplesmente quero desaparecer por uns dias. só isso.

4 comentários:

  1. vai ao fundo de ti mesma, vai doer, mas quando te encontrares vais poder sorrir :)

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  2. Todos nós temos fases assim. Todos temos essas vontades loucas de despir a nossa pele. Mas tal como essas fases chegam, essas fases vão. Vão mas ficam as aprendizagens que se marcam em nós.

    r: Tens muita razão. A culpa não é só das raparigas. A culpa deve ser dividida por todos os intervenientes. Como em todas as situações que existem no dia-a-dia.

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  3. Sofia, eu não acredito que aches mesmo que alguém, que sinta algo como isso que estás agora a sentir, encontre algum reconforto nesse facto de saber viver. Quando dói muito, ninguém pensa "ah mas pelo menos eu sei viver"; isso não existe, Sofia.

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  4. Então concordo contigo.
    Agora a minha palavra para ti: Agarra-te a alguma coisa (acho que é isso que as pessoas que sabem viver fazem quando começam a andar muito à roda). Não podes conservar tudo, às vezes tens que largar quase tudo e só fica a restar-te uma coisa, que é o teu último reduto; agarra-te aí com unhas e dentes. Vai correr tudo bem.

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