27 fevereiro, 2015

"Amor", a 2 de Abril de 2014

Deixa as tuas mãos presas no meu peito, 
presas por um fio que é de sangue e carne. 
Pousa-as suavemente na minha alma 
Sente-a contorcer-se enquanto se liga às tuas impressões digitais. 
Somos jardins sem dono 
Ruínas de um todo 
Somos apenas as lágrimas que deitamos
O sangue que derramamos 
Somos o que amamos.

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