Deixa as tuas mãos presas no meu peito,
presas por um fio que é de sangue e carne.
Pousa-as suavemente na minha alma
Sente-a contorcer-se enquanto se liga às tuas impressões digitais.
Somos jardins sem dono
Ruínas de um todo
Somos apenas as lágrimas que deitamos
O sangue que derramamos
Somos o que amamos.
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