15 julho, 2013

de nada, do nada, para nada

Doem-se-me mais as palavras que as ações, porque eu marco as palavras com brasa quente no coração sensível, e as ações o cérebro apenas levemente as regista. Por isso, chateio-me mais com as palavras que me dizem - ou que não dizem, ou que dizem em silêncio. Apenas estou magoada, mas engulo as mágoas, como as crianças engolem os remédios amargos que lhes curam todos os males da idade.

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